A regulamentação da acupuntura e ampliação dos acupunturistas na rede de saúde pode beneficiar milhõ
- Regulamentação Acupuntura
- 20 de jun. de 2016
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Segundo os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013, foram estimadas aproximadamente 27 milhões de pessoas, com 18 anos ou mais (18,5%) que referiram problema crônico de coluna no Brasil.
As dores de coluna são uma das principais causas de afastamento do trabalho, gerando sofrimento para as pessoas com dor, custos para o empregador, diminuição da produtividade do país e custos para o sistema de saúde e previdência social:
Mais de 2 bilhões de reais da previdência foram gastos com afastamento por dorsalgias, se incluirmos gastos com consultas, exames e medicamentos, este gasto é ainda maior.
Ainda segundo a PNS, para aqueles que realizaram tratamento, 40% utilizavam medicamento
ou injeção e apenas 2,5% das pessoas utilizavam acupuntura.
Segundo o Ministério da Saúde, que publicou o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica para dor crônica (PCDT), o uso de medicamentos como analgésicos e antiinflamatórios estão recomendados apenas em casos agudos e não para tratamento continuo (de manutenção). Já a Acupuntura é recomendada para osteoartrites e dores musculares crônicas.
Outros protocolos de grande importância no mundo como na Inglaterra, o Instituto Nacional para Saúde e Excelência em Cuidado (National Institute for Health and Care Excellence - NICE) adotam a acupuntura para o cuidado de dor lombar crônica entre outras condições.
Os gastos anuais do SUS com acupuntura não passaram de 2,7 milhões de reais. Um investimento real na oferta de acupuntura poderia reduzir em muito os afastamentos de trabalho por dores lombares, reduzir os custos dos empregadores com profissionais afastados e melhorar a qualidade de vida das pessoas com dor.
Lembrando que acupunturista não trata somente questões de dor. Essa prática tem mais de 3.000 anos e tem uma abordagem holística e busca tratar o individuo como um todo.

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