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A contribuição da Acupuntura para a saúde dos chilenos*

  • Adriana Perisse de Oliveira**
  • 5 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

A Medicina Tradicional Chinesa começou a desenvolver-se cinco ou quatro mil anos anos antes da medicina ocidental se estabelecer. O terapeuta chinês vivia em uma cultura que tinha uma visão particular do mundo e que, além disso, proibia a dissecação de corpos humanos, o que o levou a basear-se apenas na observação e na tentativa e erro até desenvolver uma terminologia e um sistema de medicina próprios. Como consequência disso, os chineses desenvolveram uma compreensão do corpo humano e da doença diferente da visão ocidental. Depois de muitos séculos de avaliações e experiências, a medicina chinesa passou na prova do tempo, comprovou sua eficácia e hoje trabalha, em conjunto com a medicina ocidental, nos hospitais chineses. Lá, a população vai em massa em busca da medicina tradicional para casos crônicos, como enxaquecas, doenças autoimunes, problemas digestivos e ginecológicos, depressão, transtornos do sono, alergias, sinusite, dores de várias origens e uma longa lista de patologias. E busca a medicina tradicional com mais frequência para casos mais agudos. Com sua experiência milenar, a Medicina Tradicional Chinesa, ganhou o reconhecimento internacional e o respaldo da Organização Mundial de Saúde (OMS). O Chile é o primeiro país sul-americano a regulamentar o exercício da Acupuntura através do ministério da Saúde (decreto supremo n°42/2004). Desse modo, o acupunturista chileno tem que obter uma licença sanitária para trabalhar depois de aprovado em avaliações. Além disso, seu nome deve constar na lista de acupunturistas credenciados na página oficial do Ministério da Saúde (www.minsal.cl). A legislação estabelece um estatuto para a acupuntura de "profissão auxiliar da saúde", o que reflete a tendência mundial de uma nova forma de saúde que una a sabedoria e a visão holística oriental com o desenvolvimento científico ocidental: a chamada Medicina Integrativa. Com essa união, surgem novas possibilidades terapêuticas e uma esperança para pacientes que sofrem com quadros crônicos que envolvem um alto consumo de medicamentos, com todos os efeitos adversos que os acompanham. Dentro dessa tendência, o Chile é protagonista e exemplo, superando países como Brasil, que apesar de ter uma ampla oferta de profissionais acupunturistas e uma alta aceitação pela população, não conta com uma legislação que regulamente e defina o exercício da mesma. Oriente e ocidente estão, complementarmente, a serviço da saúde dos chilenos. **Adriana Perisse de Oliveira é acupunturista registrada no Ministério da Saúde (do Chile), professora da Escola de Acupuntura Tao Vital Sede Temuco. *Texto original publicado em: http://www.australtemuco.cl/impresa/2016/07/31/papel/ TRADUÇÃO: MNRA


 
 
 

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